Você viu essa Imagem?

Um menino com um frango no ombro, mas por algum motivo esquisito, ou genial, o ângulo da foto faz parecer que ele tem a cabeça de uma galinha. É daquelas fotos que você vê uma vez… e não consegue desver.

No momento em que você se depara com algo assim na timeline, você para. É automático. 

Talvez dê risada, talvez sinta um leve desconforto, talvez nem saiba por quê, mas você para. E esse é o ponto.

O cérebro adora esse tipo de “erro visual”. A mente gosta de ser desafiada. E as redes sociais sabem disso. 

A gente costuma achar que só perde tempo vendo essas coisas. 

A imagem do menino com a galinha, por exemplo, é só o começo. O que vem depois dela é o que realmente importa. Vamos lá…

Você provavelmente já caiu nesse tipo de conteúdo:

  • “20 imagens que vão bugar sua cabeça”
  • “Essas fotos vão te deixar indignado (ou rolar de rir)”
  • “Você vai se surpreender com a 14ª imagem”

São títulos apelativos, quase sempre exagerados e ainda assim, funcionam. Por quê?

Simples: porque eles foram feitos para funcionar.

Essas postagens não estão viralizadas por acaso. E nem são só “besteirinhas da internet”. Elas exploram como o cérebro responde a estímulos visuais, linguísticos e emocionais , essenciais para prender atenção e influenciar o comportamento.

Elas seguem um roteiro estudado em grandes universidades fora do país.

  • Universidade de Stanford (EUA) – Departamento de Psicologia e Comunicação. Pesquisas em comportamento humano e persuasão.
  • Harvard University (EUA) – Estuda comunicação de massa, influência e comportamento.
  • Universidade de Cornell (EUA) – Forte em psicologia cognitiva e tomada de decisão.
  • Universidade de Sorbonne (França) – Muito forte em linguística, retórica e análise de discurso.
  • The NLP University (EUA) – Universidade fundada por Robert Dilts, um dos desenvolvedores da PNL.

E muitas outras estudam todos os dias a ciência por trás da mente humana que ativam os gatilhos necessários para a ação. 

Esse “roteiro” entrega um ativo extremamente valioso para quem está por trás da tela: atenção.

Quanto mais tempo você passa rolando, mais a página cresce.
Quanto mais gente curte, compartilha, comenta ou “só olha”, mais o algoritmo entrega.
E quanto mais entrega, mais seguidores, mais views e mais oportunidades.

Isso pode parecer bobo à primeira vista. 

Afinal, é só uma galinha na cara de um menino, né? Mas a verdade é que essas fotos estão em todos os cantos por um motivo: elas funcionam como isca de atenção.

E onde há atenção… há um mercado inteiro girando em torno disso.

Só que a maior parte das pessoas ainda acredita que isso é só entretenimento, ou que não é nada demais. Enquanto isso, tem gente transformando o bizarro em bilhete premiado.

Deixa eu te contar uma história real…

Um cara comum. Sem seguidores, sem carisma de influencer, sem pretensão de ser famoso. 

Trabalhava em horário comercial, ganhava o suficiente pra se manter, e como a maioria de nós… gastava o tempo livre no celular vendo bobagem.

Ele ria de memes, assistia reels de cachorros, e seguia páginas de humor, curiosidade e “notícias aleatórias” que pareciam não fazer sentido nenhum.

Então, uma dessas páginas postou exatamente isso: “Fotos que você precisa ver antes de morrer”. Era uma sequência de imagens estranhas, hilárias e desconfortáveis. 

Ele não conseguiu parar de rolar.

Só que ele fez algo diferente, que quase ninguém faz: ele começou a fazer a engenharia reversa daquela situação.

Notou que todas essas páginas, que postam esse tipo de conteúdo, cresciam rápido. 

Que os comentários bombavam, engajamento lá em cima. 

Que discretamente algumas marcas apareciam ali… 

Que certos perfis repostavam os mesmos conteúdos, com títulos diferentes. 

E o mais curioso: ninguém sabia quem eram os donos dessas páginas.

Foi aí que acendeu uma luz:
“Quanto será que ganham de dinheiro com isso aqui?”

A resposta, como ele descobriu depois, foi uma surpresa, a quantidade era muito além do que ele imaginava.

E o mais surpreendente foi como isso acontecia.

Não era vendendo curso. Nem precisando viralizar um vídeo próprio, onde aparecia mostrando o rosto.
Era algo discreto e ao mesmo tempo, muito mais poderoso.

Basicamente era usar esse tipo de conteúdo como isca, atrair pessoas, e depois apresentar a elas algo que realmente fosse interessante.

Esse cara começou com uma página anônima.
Usava vídeos virais, frases prontas, vídeos de tendências que ele nem precisava editar porque já havia comprado pronto.

Em poucas semanas, já tinha milhares de visualizações. Em dois meses, já estava monetizando e em menos de 6 meses ele já tinha saído do emprego CLT para trabalhar na internet.

Sem aparecer. Sem gastar com anúncio. Sem vender o tempo todo.

Hoje, como eu disse, ele vive exclusivamente disso.
Mas sabe o mais louco? Ele começou vendo a mesma imagem que você acabou de ver.

O nome desse cara é David Wirrison, um amigo meu que hoje trabalha comigo.

Você já percebeu como a internet é uma vitrine de contrastes?

Enquanto alguns seguem entretidos por horas com vídeos de cortes de podcast, memes de vizinho, brigas em mercado, gatos pulando em liquidificadores… outros estão usando exatamente o mesmo tipo de conteúdo como trampolim.

E a diferença, quase sempre, é invisível aos olhos.

É sutil.

Você abre o Instagram ou TikTok, ou qualquer outra rede social. Começa a ver um conteúdo bobo, que te prende. E do nada… percebe que perdeu 15 minutos vendo coisas que você nem lembrará amanhã.

Mas, por trás disso, alguém ganhou alcance. Ganhou seguidor. E sim, provavelmente, ganhou dinheiro, sabe por que? Porque você deu a essa pessoa seu bem mais valioso, seu tempo.

A internet é tipo estar dentro de um shopping sem saber que você está num shopping.
Você anda, se distrai, observa…

Mas esquece (ou não percebe) que está num ambiente projetado para te fazer gastar, agir ou clicar.
E adivinha?

A internet funciona exatamente assim. 

Só que há uma diferença brutal entre ser consumidor de atenção… e criador de atenção.

O criador não precisa se expor (apenas se quiser, claro).
Não precisa inventar algo novo.

Ele só precisa entender o fluxo. E usar esse fluxo a favor dele.

E isso muda tudo.

Agora, reflita:

Quantas vezes você se pegou pensando: “Acho que eu teria boas ideias para internet”…
Ou: “Se eu tivesse tempo, dava pra fazer algo com isso aqui…”
Ou pior ainda: “Nossa, essa pessoa tá ganhando todo esse dinheiro com isso?”

A pergunta certa não é “por que essas pessoas conseguem?”
A pergunta certa é: “o que elas estão vendo que eu ainda não vi?”

Algumas pessoas acham que sucesso nas redes sociais é pura sorte.
Outras acham que é necessário gastar rios de dinheiro, fazer dancinha, aparecer todos os dias ou viralizar com uma super ideia genial.

E enquanto todo mundo olha pro palco, os bastidores continuam movimentando quem realmente entendeu o cenário.

A grande sacada é: você não precisa ser a estrela da peça.
Você só precisa saber como organizar os bastidores.

E é isso que tem acontecido com um número crescente de pessoas que começaram exatamente como você: assistindo.

É como ver uma mesma cena várias vezes e, um dia, finalmente notar o que estava escondido à vista de todos.

Alguns chamam esse tipo de insight de virada de chave, outros de sorte. Mas não é sorte. É uma percepção direcionada.

É entender que nem todo conteúdo que parece “bobo” é inútil. Na verdade, alguns são ferramentas disfarçadas.
Portas de entrada. Pontes. Gatilhos.

Tem gente crescendo, monetizando e atraindo marcas sem nunca vender um produto.
Tem gente que replica conteúdos virais estratégicos e recebe propostas só porque entende o comportamento do usuário comum, e usa isso de forma intencional.

Você não precisa reinventar nada. Só precisa saber onde e como entrar nesse jogo.

Às vezes, quando algo começa a fazer sentido pra você, a primeira reação é o silêncio.
Aquela sensação de: “Será que só eu estou vendo isso?”

Mas a verdade é que você não está sozinho.

Nos últimos meses, tem crescido o número de pessoas que perceberam esse mesmo padrão.

Gente que antes só consumia. Agora, observa.
Gente que começou com uma dúvida parecida com a sua.

E, em algum momento, decidiu olhar com um pouco mais de atenção.

Não foi um curso, uma promessa ou um vídeo motivacional que fez isso acontecer.

Foi uma sequência de experiências comuns. Pequenas constatações.
Um certo desconforto com o óbvio. E uma intuição: “tem algo a mais por trás disso tudo.” O famoso estalo.

Essas pessoas não estão nos holofotes.
A grande maioria já sabe como funciona, mas não sabe como fazer, como colocar em prática.

E aos poucos, alguns encontram formas diferentes de estar nas redes, sem fazer o que todo mundo faz.

Tem coisas que a gente só entende depois.
Depois que já clicou.
Depois que já seguiu o impulso.
Depois que já viu onde aquilo dava.

Essa sequência de imagens, por exemplo, pode ter parecido uma besteira, só uma distração no começo.

Você não foi “fisgado”. Não caiu em armadilha.
Você apenas acompanhou algo que faz sentido pro seu subconsciente, mesmo que não tenha nome claro.

Não é uma revelação, até porque não é segredo pra ninguém. 

É só uma continuação lógica. 

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